Em diversos países, como Nigéria, Tailândia e Brasil, a mandioca destaca-se como cultura econômica, gerando produtos e subprodutos direcionados para a alimentação humana, seja na forma direta (farinha e raiz “in natura”) ou indireta (uso da fécula na fabricação em produtos alimentícios industrializados).
No Brasil a destinação da mandioca produzida atende a peculiaridades regionais. No Sul, Sudeste e, mais recentemente no Centro-Oeste, seu cultivo tem foco na produção de fécula para indústria de amido, e no Norte e Nordeste, na produção de farinha para alimentação.
Os pequenos produtores familiares da região sudeste cultivam a mandioca com alta tecnologia, enquanto nas regiões Norte e Nordeste esta é explorada com baixa tecnologia. Diferenças estas, que tornam o pequeno produtor do Paraná, mais eficiente do que o pequeno produtor de mandioca nos estados da região Norte e Nordeste, onde aliado a farinha, é produzido o etanol de forma artesanal, na forma de bebidas fermentadas, denominadas Caxiri e Tiquira.
O agronegócio em seu contexto internacional vem sendo solicitado para atender à crescente demanda mundial por combustíveis renováveis, que emitam menos gases de efeito estufa para a atmosfera, e a mandioca começa a despontar como uma grande “commodity” para o mercado da agricultura internacional, com grande potencial para produção de Etanol, aliando-a assim, às culturas do milho e da cana-de-açúcar. Apesar de possuir um balanço energético maior do que as principais gramíneas utilizadas na produção de biocombustíveis - como o milho nos Estados Unidos e a cana de açúcar no Brasil, bem como, ter um custo de produção bem menor do que as culturas em epígrafe, esta cultura precisa de mais estudos para viabilizar a sua cadeia produtiva.
Com o advento do etanol da mandioca para biocombustível e a industrialização de raízes em escala comercial, a implantação de usinas de pequeno porte poderá ser uma alternativa para um início de estudo sobre o comportamento da cadeia produtiva da mandioca, com especial atenção ao impacto negativo na produção de matéria-prima para alimentação. Apesar de, em um primeiro momento, as estimativas de produção de mandioca para transformação em biocombustível estarem gerando grande expectativa para o pequeno produtor, os agentes públicos e o mercado, ainda é muito prematuro reportar-se a estudos conclusivos sobre seu aproveitamento em escala industrial e comercial.
Aprendendo com equívocos cometidos em um passado não muito distante, com implantação de plantas industriais para produção de biocombustível a partir da cultura da Mamona, podemos redimensionar e redirecionar as políticas e o planejamento para investimento em um processo que realmente permita a inclusão dos pequenos produtores dentro da cadeia produtiva da mandioca voltada para o agronegócio do etanol do Piauí. Esclarecemos que não estamos comparando os sistemas de cultivo nem a cultura, mas todo o processo de políticas públicas, organização de produtores e estruturação de mercado, para não cometermos os mesmos erros.
A viabilidade técnica da produção de etanol a partir da mandioca esta comprovada, mas os seguintes questionamentos devem ser analisados:
1 – Como ficará o mercado de produção de alimentos derivados da mandioca?
2 – Com o crescente estudo e demandas por esta alternativa tecnológica, como se encontra o planejamento para políticas públicas neste segmento do Agronegócio?
José Oscar Lustosa de Oliveira Júnior
Pesquisador da Embrapa Meio-Norte
Sim, se for bem planejada, a mandioca é de baixo custo de produção e terá uma boa renda.
ResponderExcluirO que não pode acontecer e deixar os pequenos produtores sem ter para quem vender o seu produto, como já aconteceu com os que investiram em plantação de mamona e as fábricas fecharam e eles perderam seu produto.
Bom eu acho que é isso.
Sim,como a Jéssiaca falou,os derivados da mandioca é de baixo custo e se for muito bem planejada tera um bom lucro.
ResponderExcluirNo agronegócio, a mandioca seria otima para atender à crescente demanda mundial por combustíveis renováveis,porque ela solta menos gases estufa para a atmosfera, com isso, a mandioca começa ter grande valor na agricultura internacional, com grande potencial de Etanol, aliando com as culturas do milho e da cana-de-açucar.
Bem, eu acho que é isso.
Eu acho se investir bastante na produçao de mandioca e produzir menos a soja que o principal produlto agricola de Mato Grosso eu acho que aumentaria a economia e aquelas pessoas que produzem mais soja começar aproduzir mandoica a economia tranformaria.
ResponderExcluirBem eu acho que de um certo ponto sim, agora quem não tem nada eu acredito que resolva so uma pouco de seus problemas afinal comer so mandioca não dá né; a mandioca ela irá trazer muitos benefícios mais se o Mato Grosso parar de produzir a soja aí sim a economia irá cair pois o MT é o principal produtor de soja do Brasil se ele parar de produzir a soja o rendimento irá cair ou seja economia irá abaixar e muito; então eu acredito que melhore de uma certa forma. BY: DÉBORA L.
ResponderExcluirQue com a produção da mandioca terá uma população mais economica e mais qualidade de vida do estado de Mato Grosso.Porque a qualidade de vida dos matogrossenses não é tão elevada quanta a dos outros estados,e com esse método mudará mais para todos,e a renda de Cuiabá acabará com os problemas,se abaixar um pouco com a produção de soja esse método para mim,poderá melhorar cada vez mais,e como a Jéssica tem dito,o que ela falou foi bem interessante,porque se os investidores pararem de vender seus produtos, aonde vai entrar a renda estabelecida entre eles.E isso é tudo que eu entedi sobre a produção da mandioca.
ResponderExcluirA produção da mandioca para o estado do Mato Grosso ira gerar muitos empregos, e principalmente para os pequenos produtores que ira melhora a qualidade de vidas. E também poluirá menos e ficara reconhecida internacionalmente, e a mandioca e uns dos grandes alimentos que consumido no nordeste e norte.
ResponderExcluirSer o estado de Mato Grosso diminui a produção da soja e começasse a produzir a mandioca o estado de mato grosso iria ficar reconhecido mundial, e a economia transformaria
Bom..eu acho que sim..porque com esse novo método além de gerar mais produtividade de mandioca,vai também gerar empregos..só que como o Heitor disse a soja tem uma produção muito grande ,e eu acho que deveria diminuir a soja e começar a produzir mais a mandioca.
ResponderExcluirbom, eu acho que sim, porque esse métode vendo por um lado nao sai caro, pois o custo da mandioca é baixo, a além disso vai gerar mais emprego, aumentando a economia da região e diminuindo a poluiçao do ar.
ResponderExcluircomo a jéssica disse, o que nao pode acontecer é deixar os pequenos produtores sem ter pra quem vender, ou seja, eles precisam de informaçoes e instruçoes para nao ficarem sem ter pra quem vender seu produto.
Eu tenho certeza que sim...trocando a soja pela mandioca teríamos muitos benefícios e uma grande melhoria de vida com menos poluição,pois não haveria a utilização de agrotóxicos contribuindo com a sustentabiidade.
ResponderExcluirComo Brenna disse, esse método não é caro,por a mandioca ser barata, e isso aumentará os empregos e a economia da região sem muita poluição do ar.
POSTAGEM OFICIALMENTE ENCERRADA NO DIA 10-11-2009. PARABÉNS PELO EMPENHO EM PARTICIPAR. Prof. Dennys
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