terça-feira, 17 de novembro de 2009

Agronegócio em MT


A base econômica de Mato Grosso atualmente é o agronegócio. Maior produtor de soja (15 milhões de ton.) e algodão em pluma ( 1,1 milhão de ton.), segundo maior produtor de arroz (1,7 milhão de ton.), quinto produtor de cana-de-açúcar e sétimo de milho. O rebanho bovino tem crescido rapidamente e o Estado já possui o maior rebanho de corte do país. A área destinada a produção de grãos cobre aproximadamente 8% da área do estado, o que demonstra o potencial ainda a ser explorado. Entretanto, com as novas tecnologias que promovem o aumento de produtividade com uso racional da terra e sistemas de irrigação há a expectativa de que o Estado chegue a produzir 45 milhões de toneladas em 2012 com pequeno aumento de área plantada e baixo impacto ambiental. A pecuária bovina do estado segue normas internacionais na área de sanidade para garantir a qualidade do produtor que é exportado para diversos países. As atividades de suinocultura e avicultura crescem muito em Mato Grosso principalmente pela disponibilidade de grãos no Estado. Mato Grosso deve entrar agora em uma nova fase. O desenvolvimento das indústrias que utilizam o agronegócio como fonte de matéria-prima. Devem vir para o Estado indústrias que possam trabalhar a soja, o algodão, o couro, a pecuária para ampliar o desenvolvimento da região.


Como você vê o agronegócio na região onde você mora? Deixe seu comentário e comente a opinião de um de seus colegas.

Bom Trabalho.

Dennys

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Biocombustível

Em diversos países, como Nigéria, Tailândia e Brasil, a mandioca destaca-se como cultura econômica, gerando produtos e subprodutos direcionados para a alimentação humana, seja na forma direta (farinha e raiz “in natura”) ou indireta (uso da fécula na fabricação em produtos alimentícios industrializados).

No Brasil a destinação da mandioca produzida atende a peculiaridades regionais. No Sul, Sudeste e, mais recentemente no Centro-Oeste, seu cultivo tem foco na produção de fécula para indústria de amido, e no Norte e Nordeste, na produção de farinha para alimentação.

Os pequenos produtores familiares da região sudeste cultivam a mandioca com alta tecnologia, enquanto nas regiões Norte e Nordeste esta é explorada com baixa tecnologia. Diferenças estas, que tornam o pequeno produtor do Paraná, mais eficiente do que o pequeno produtor de mandioca nos estados da região Norte e Nordeste, onde aliado a farinha, é produzido o etanol de forma artesanal, na forma de bebidas fermentadas, denominadas Caxiri e Tiquira.

O agronegócio em seu contexto internacional vem sendo solicitado para atender à crescente demanda mundial por combustíveis renováveis, que emitam menos gases de efeito estufa para a atmosfera, e a mandioca começa a despontar como uma grande “commodity” para o mercado da agricultura internacional, com grande potencial para produção de Etanol, aliando-a assim, às culturas do milho e da cana-de-açúcar. Apesar de possuir um balanço energético maior do que as principais gramíneas utilizadas na produção de biocombustíveis - como o milho nos Estados Unidos e a cana de açúcar no Brasil, bem como, ter um custo de produção bem menor do que as culturas em epígrafe, esta cultura precisa de mais estudos para viabilizar a sua cadeia produtiva.

Com o advento do etanol da mandioca para biocombustível e a industrialização de raízes em escala comercial, a implantação de usinas de pequeno porte poderá ser uma alternativa para um início de estudo sobre o comportamento da cadeia produtiva da mandioca, com especial atenção ao impacto negativo na produção de matéria-prima para alimentação. Apesar de, em um primeiro momento, as estimativas de produção de mandioca para transformação em biocombustível estarem gerando grande expectativa para o pequeno produtor, os agentes públicos e o mercado, ainda é muito prematuro reportar-se a estudos conclusivos sobre seu aproveitamento em escala industrial e comercial.

Aprendendo com equívocos cometidos em um passado não muito distante, com implantação de plantas industriais para produção de biocombustível a partir da cultura da Mamona, podemos redimensionar e redirecionar as políticas e o planejamento para investimento em um processo que realmente permita a inclusão dos pequenos produtores dentro da cadeia produtiva da mandioca voltada para o agronegócio do etanol do Piauí. Esclarecemos que não estamos comparando os sistemas de cultivo nem a cultura, mas todo o processo de políticas públicas, organização de produtores e estruturação de mercado, para não cometermos os mesmos erros.

A viabilidade técnica da produção de etanol a partir da mandioca esta comprovada, mas os seguintes questionamentos devem ser analisados:

1 – Como ficará o mercado de produção de alimentos derivados da mandioca?

2 – Com o crescente estudo e demandas por esta alternativa tecnológica, como se encontra o planejamento para políticas públicas neste segmento do Agronegócio?

José Oscar Lustosa de Oliveira Júnior
Pesquisador da Embrapa Meio-Norte

Agora dê sua opinião:

Você considera que este método de produção pode ajudar o Mato Grosso na melhoria de vida e na economia da população?

*Comente também a opinião de um colega. Esta atividade somará 1,0 na primeira prova.

Bom Trabalho!